É o nome usado nas religiões afro-brasileiras para os colares usados pelos médiuns durante as sessões e giras e também utilizadas pelos filhos da casa representando os seus guias (Entidades), variando a cor conforme a Linha na qual o espírito atua. As guias de contas de cristal são utilizadas para obrigações como anjo de guarda, pai e mãe de cabeça, já as guias de miçanga de um fio são guias de segurança. Quando a guia tem 7 fios ou mais é chama de brajá, normalmente com 7 firmas usada somente por pais e mães de santo. O uso de cada cor ou matéria prima de cada guia varia de casa para casa, de nação para nação.

é uma conta maior colocada para o fechamento da guia, a firma tem a função de ser um ponto de força da guia, para receber a maior concentração de energia.

é uma espécie de pulseira trançada em palha da costa com búzios, podendo conter 1 búzio para médiuns iniciantes, 3 búzios para médium sete linhas e 7 búzios para pais e mães de santo. O contra Egum tem a função de afastar obsessores impedindo sua manifestação.

Búzio é um tipo de concha, muito usada pelas religiões de matriz africana.

Mercúrio líquido, vendido em lojas de artigos religiosos dentro de cápsulas. Usa-se para potencializar trabalhos espirituais e oferendas.

As imagens na Umbanda ou Candomblé formam uma ponte de acesso entre o indivíduo e o Orixá ou guia. Pode ser em gesso, barro, resina ou outros materiais. Ela tem função espiritual a partir do momento em que for consagrada pelo sacerdote.

É uma semente utilizada em rituais de Umbanda e Candomblé. Em algumas vertentes simboliza o renascimento para a vida espiritual.

É uma espécie de jarro com tampa, feito em barro ou porcelana. Pode ser feita de barro, em sua cor natural ou pintada nas cores consagradas a entidade ou orixá a qual será destinada. A quartinha de porcelana branca é a “curinga” e pode ser usada para todos os orixás e entidades.

É um giz de formato cônico-arredondado feito de calcário que pode ter diferentes cores. Sua principal função nos rituais é para a escrita do ponto riscado, sendo uma grafia sagrada podendo ter diferentes formas geométricas e traços, que representa determinado falange de espíritos ou guia.

Alguidar é uma vasilha de barro sem tampa, usada para acondicionar as comidas votivas destinadas aos orixás, como as oferendas. Também tem outros usos, como servir de recipiente para assentamentos (ibás) de orixás e entidades ou uso em determinados rituais espirituais.

Banha de orí é uma gordura vegetal ou espécie de manteiga obtida pelo processamento das amêndoas do fruto de uma árvore africana chamada “emi” ou “carité”. É muito usada nas comidas votivas e oferendas de todos os orixás. Na umbanda, usa-se em rituais de batizado e cruzamento de médiuns, assim como no cruzamento de imagens, guias de contas e assentamentos.

Cuias feitas de casca de coco, utilizadas como recipientes para bebidas em rituais afro-brasileiras.

O mesmo que cachaça ou aguardente. Pode ou não ser misturada com ervas.

É a semente de tucumã. Acredita-se que protege contra energias negativas e feitiços.

É uma pimenta africana usada para ativar o axé de trabalhos espirituais e de assentamentos. Normalmente vem acondicionada dentro de cápsulas.

A pólvora é usada principalmente em trabalhos de descarrego, defesa e proteção.

Sabão preto e macio, constituído de cascas, folhas, sementes, frutos e raízes calcinadas. Muito usado no culto a orixá.

É um objeto para condicionar as resinas, ervas, incensos ou defumadores para realizar a queima, com a simbologia de que nossas orações subam aos céus, assim como a fumaça do turíbulo, que também sobe aos céus.